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novembro de 2012 | nº23
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O contributo dos Recursos Humanos para o sucesso das Organizações

Nos dias que correm as nossas organizações medem o seu sucesso pelo horizonte temporal de sobrevivência, tendo como referência a forma como atuam no presente.

Sobrevivência essa não apenas no aspeto literal do termo face aos desafios económicos, mas também da perspetiva da sua capacidade de adaptação a um contexto de mercado, procura e oferta, cada vez mais dinâmico, exigente e volátil.

Os constrangimentos entre oferta e procura refletem-se assim também no que diz respeito ao Capital Humano das nossas organizações, onde o desenvolvimento do individuo-colaborador está cada vez mais restrito, pois o saber-fazer e o fazer-saber em poucos períodos conseguem coexistir.

Assim não nos é suficiente dominar o conhecimento passado, ainda que adquirido na gestão de indivíduos, para assegurar o sucesso das organizações e do seu capital humano.

Para a definição e concretização de uma estratégia de gestão de Recursos Humanos nas organizações, não é assim suficiente o recurso a algumas das teorias comportamentalistas, nomeadamente a de Maslow, baseada numa estrutura de satisfação de necessidades humanas piramidal (fisiológicas, segurança, sociais, estima, auto realização), ou a teoria X/Y de Douglas Mcgregor que caracteriza os indivíduos de uma organização em dois tipos, os liderados e resistentes ao esforço físico e mental associado ao trabalho, e os liderantes e dinamizadores de motivação. Dever-se-á em paralelo assegurar-se a implementação de modelos de gestão que priorizam sistemas participativos que conduzam a organizações socialmente evoluídas, sofisticadas, sustentáveis e dinamizadoras de capital humano ativo.

Acresce ainda a necessidade de edificar organizações centradas nos colaboradores-indivíduos, que independentemente da sua posição hierárquica são encarados como unidade de análise com talentos a serem desenvolvidos e necessidades a serem satisfeitas. Necessidades essas que deverão estar sempre associadas a índices de desempenho e de referência no mercado de atuação.

Porém existe um elo em défice, os líderes. Líderes apelidados de transformacionais, ou seja, líderes que derivem de indivíduos que efetivamente chefiam, operam ou mesmo dirigem. Líderes que promovem o envolvimento e a intensidade do compromisso dos colaboradores para com a gestão e para com a organização. Líderes geradores de carisma, inspiração e de estímulos, demonstrando consideração individual de forma particular e genuína.

Líderes que perdurem no tempo, o tempo natural e não o tempo manietado e artificialmente criado.

Julgo serem estas as premissas sobre as quais o sucesso das organizações deverá assentar. Organizações centradas no capital humano ativo, sustentável, participativo, reconhecido e verdadeiramente liderado e liderante.

Pedro Bordadágua 
Director-Geral Adjunto / Deputy Managing Director

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