Newsletter
novembro de 2012 | nº23
olho
< voltar

O contributo dos Recursos Humanos para o sucesso das Organizações Não Governamentais sem fins lucrativos

Segundo o articulado da Norma ISO 9001:2008 no capítulo dos Recursos Humanos, 6.2.2 d) (a organização deve) “Assegurar que o seu pessoal está consciente da relevância e da importância das suas actividades e de como as mesmas contribuem para serem atingidos os objectivos de qualidade. Será que só estas competências são suficientes para atingir os objectivos de qualidade de cada organização?

Ao longo da minha vida tive a oportunidade de ser dirigente de ONGs dedicadas às pessoas com deficiência. Salvo raras exceções, os corpos gerentes eram constituídos por voluntários que, acumulando os deveres de dirigentes com os da sua vida profissional, deparavam-se com limites temporais à sua atuação. Neste contexto, os recursos humanos que integram as ONGs tornam-se peças fundamentais da sua vida, sendo os seus objetivos essenciais a defesa e divulgação da Missão, dos valores e dos princípios. Pede-se-lhes, além do profissionalismo indispensável, boas relações humanas com os clientes e parceiros, nomeadamente com as associações federadas, no caso de federações se tratar. Ou seja, não se deseja que apenas estejam conscientes da importância das atividades mas também que impliquem todos os membros na sua dinamização.

A ajuda que lhes é solicitada diariamente exige não só qualidade profissional e boas relações de trabalho mas também uma grande disponibilidade afetiva para ensinar, mostrar e assistir e sobretudo, uma paciência infinita para manter “o barco a navegar no rumo certo”. Em suma é necessário “amor e dedicação à camisola”.

Um bom colaborador tem que adquirir formação ou reformular constantemente a sua formação de base. A criatividade é indispensável tal como a capacidade de resolução de problemas, adaptação a novas situações ou projetos, trabalhe ele diretamente com crianças ou jovens ou com a documentação da gestão.

Em suma, tal como a home page do site, o sucesso da ONG depende da face que mostra aos que a consultam e da atempada e consistente resposta que lhes dá. O atendimento a clientes, os serviços que lhes presta, a qualidade e profissionalismo que demonstra não fica pelo que dita a assética redação da norma:6.2.1 O pessoal que desempenha trabalho que afeta a conformidade com os requisitos do produto deve ter competência com base em escolaridade, formação, saber fazer e experiência adequados.  Há algo mais que é difícil incluir em normas.

dsadas

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo
 2 de Abril 2012 O toque do Sino NYSE Euronext

 

Dra. Isabel Cottinelli Telmo
Presidente FPDA

Federação Portuguesa de Autismo



Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 61C, 1º Andar, Escritório 13,
1070-061 Lisboa, Portugal
tel. 917842136 | 917840772 | 917843174 | www.qualiwork.pt | geral@qualiwork.pt

Para deixar de receber a newsletter envie um e-mail para geral@qualiwork.pt