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fevereiro de 2013 | nº24
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internacionalização

1.   O que está a fazer a Infinite Business Solutions para ultrapassar a actual crise económica e financeira?

A resposta à crise por parte das empresas tecnológicas portuguesas está, sobretudo, na inovação e na internacionalização. A Infinite acredita que só através de uma aposta concertada em investigação e desenvolvimento será possível obter as vantagens competitivas necessárias ao sucesso no mercado global e, desse modo, combater a retração nacional. Complementarmente, estamos também a apostar no estabelecimento de parcerias estratégicas, sendo que as fusões e aquisições têm vindo a revelar-se uma prioridade ao nível das políticas de crescimento.

2.   A internacionalização tem sido a grande aposta estratégica?

 Sem dúvida. Aliás, essa é a primordial conclusão do estudo “Análise do Comportamento das Empresas Portuguesas de Tecnologias de Informação e Eletrónica face à Internacionalização”. Publicada pela ANETIE (Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica), esta análise demonstrou que o setor português das TIE apresenta uma tendência notória para internacionalizar as suas atividades e investimentos, uma vez que 51,9% das empresas da fileira possuem uma estratégia de internacionalização, bem como orçamentos e recursos alocados ao respetivo esforço além-fronteiras. 

3.   Quais têm sido os mercados alvo?

Angola e Brasil são os mercados que mais contribuem para os volumes de negócios consolidados das empresas do setor das TIE. No caso da Infinite,  abrimos representações durante 2012 em Angola, Brasil, Macau e Moçambique. 

4.   Qual o maior entrave à implementação dessa estratégia?

O financiamento continua a revelar-se uma das questões mais críticas para a generalidade dos processos das PME, e particularmente no processo de internacionalização. É crucial desenvolver mecanismos que possibilitem reforçar o papel da banca enquanto instrumento essencial ao investimento da economia real e ao financiamento da internacionalização empresarial e das exportações, sem as quais, todos sabemos, o nosso crescimento económico se revela muito limitado. A garantia pública no caso dos seguros de crédito comercial e nos créditos para investimentos em países extracomunitários seriam medidas importantes para as empresas nacionais. 

5.   Em termos de internacionalização que conselho ou conselhos daria aos empresários que estão a pensar internacionalizar as suas empresas?

O planeamento, a definição de prioridades, o estabelecimento de parcerias eficazes, a atuação em rede e a aposta em mercados onde, além de terem procura para sua oferta que pretendem inbternacionalizar, se verifique uma maior expansão económica, são os principais conselhos que um empresário em vias de internacionalização deve reter. 

No que toca à seleção dos mercados, destacaria como importantes para o setor das TIE os países do mundo lusófono, particularmente Brasil, Angola e Moçambique, por serem mercados que têm ainda uma larga margem de progressão, possuem elevados índices de crescimento económico, revelam flagrantes carências ao nível das novas tecnologias e encerram vastas potencialidades de investimento. Mais do que um bons mercados para exportar, estes países são destinos promissores para investir, eventualmente através de empresas subsidiárias, delegações ou parcerias empresariais. Além de tudo isto, nos mercados lusófonos os negócios são facilitados pela partilha da língua e por todas as afinidades históricas e culturais existentes entre os países.

Paulo de Mendonça Dias
Diretor Geral
Infinite Business Solutions



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