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fevereiro de 2013 | nº24
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Empreendedorismo, uma aposta no futuro

O Instituto Politécnico de Lisboa assume o empreendedorismo como um projeto formativo de estratégia para o futuro. É por isso uma prioridade em termos do reforço do ações, indo de encontro à importância que representa no ensino superior português o “saber fazer” para a busca da criação do próprio emprego.

O fomento de uma cultura de empreendedorismo potencia o desenvolvimento de competências por parte dos estudantes. Consciente da mudança em curso, a instituição já integra a temática em alguns planos de estudo dos vários cursos da Escola Superior de Comunicação Social. Tendo iniciado este no letivo na Escola Superior de Educação de Lisboa, como unidade curricular opcional. Já no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa está pleno funcionamento o mestrado em Gestão de Empreendedorismo.

Esta é pois uma forma de capacitar os alunos para o envolvimento em projetos autónomos e de equipa, num momento de viragem em que o termo empreendedorismo é de uso corrente quer pela sociedade, quer pela classe política. Ao contrário do que acontece noutros países, e de acordo com dados da FNABA – Federação Nacional de Associações de Business Angels, apenas 6% dos jovens constituem empresas em Portugal. E dos 75 mil investigadores, 76% continuam a desenvolver o seu trabalho no ensino superior, restando apenas 24% nas empresas. Isto apesar de, na opinião de vários analistas termos no nosso país um verdadeiro “ecossistema empreendedor”, com fundos europeus para investir, mas com medo de arriscar.

É por isso importante trabalhar a aproximação entre os estudantes e os empresários, ultrapassando alguns receio e mostrando as competências adquiridas nas várias fases da formação superior. Este é um trabalho que o IPL tem vindo a desenvolver enquanto instituição de referência no ensino superior.

A temática do empreendedorismo surge também como uma sinergia entre várias áreas de atuação, não só do tecido empresarial, mas das autarquias, em busca de soluções para o desemprego, e das próprias instituições de ensino superior, como forma de melhorarem os índices de empregabilidade. Neste campo o IPL tem vindo a ser contactado para, de alguma forma prestar apoio para realizar de sessões de formação, esclarecimento e fomento da literacia desta temática.

Sendo o ensino politécnico caracterizado pela sua forte ligação ao mercado de trabalho e ao exercício de uma profissão, o investimento na criação de áreas para incubação de startups que queiram usufruir de equipamentos das instituições de ensino e a elas continuar ligadas, tem sido uma das formas de potenciar a criação do próprio emprego. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa é um destes exemplos com a criação de um centro de incubação de empresas de cariz tecnológico.

Outro dos projetos de sucesso aos quais o Instituto Politécnico de Lisboa se tem associado é o Poliempreende. O Poliempreende é um concurso de ideias e projetos de vocação empresarial do ensino superior politécnico, cujo objetivo é o de incutir e estimular o empreendedorismo e proporcionar saídas profissionais através da criação do próprio emprego.  

Esta iniciativa é promovida pelos 15 institutos politécnicos portugueses, pelas escolas superiores não integradas (Enfermagem de Coimbra, Hotelaria e Turismo do Estorial e Náutica Infante D. Henrique), e pelas escolas politécnicas das universidades de Aveiro e do Algarve. O concurso integra duas componentes: a regional e a nacional.

O concurso regional é desenvolvido através de ações promovidas por cada instituto politécnico, com vista à escolha do melhor projeto. Os projetos vencedores em cada região são, posteriormente, submetidos à apreciação de um júri nacional que escolhe os três melhores projetos.

Esta iniciativa vai já na 10.ª edição, tendo o IPL aderido aquando da realização da 6.ª edição, obtendo o 2.º lugar na classificação do concurso nacional com um projeto na área da produção de filmes de terror.

Esta tem sido uma forma de chegar aos alunos do IPL, e de congregar energias por parte dos professores, que coordenam o projeto em cada unidade orgânica. O Poliempreende permite ainda uma troca de experiências única entre os vários politécnicos do país, promovendo um forte espírito de união e pro atividade.

Do Poliempreende realizado pelo IPL têm surgido vários casos de sucesso, de empresas já constituídas, entre as quais Ahua Surf Within, Bad Behavior, Belmont e Cardiorespira. Criar equipas multidisciplinares, com promotores oriundos das várias escolas e institutos do IPL é a visão de futuro para o concurso.

Nesta área tem assumido especial relevância as boas relações com o IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, à Gesbanha e às incubadoras de empresas DNA Cascais e Madan Parque.

Clara Silva
Instituto Politécnico de Lisboa




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