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fevereiro de 2013 | nº24
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Processo de Internacionalização da Compta 

O Grupo  Compta deu início ao seu processo de internacionalização de uma forma consistente em 2007 com a criação de Compta Angola e Compta Cabo Verde. 

Inicialmente a ideia era replicar a estrutura existente em Portugal bem como replicar os casos de sucesso. Nada mais errado. Compreendeu-se que é preciso conhecer os mercados, os seus ciclos, a forma de introduzir produtos, as suas necessidades e as suas predisposições e apetências. Foi um processo de aprendizagem que nos levou a ter algum sucesso nestes mercados. Saber ouvir o mercado e compreender as suas características. Não quer dizer que replicar os casos de sucesso não seja uma boa estratégia. O mercado é que pode não estar amadurecido para o caso de sucesso , assim, gerar-se uma oportunidade com um ciclo de vários anos até poder ser adjudicada. Num mundo de hoje com uma necessidade de imediatismo tremenda, somo por vezes levados a esquecer-nos que outros mercados, noutras geografias, haverá que têm necessidades diferentes do nosso e provavelmente estados de maturidade diferentes uns dos outros. É preciso fazer prospecção, levar os mercados a confiar nas nossas capacidades empresárias e executivas, tendo sempre a proximidade como um factor chave para a conquista da confiança. São mercados que até bem há pouco tempo não nos diziam o que pretendiam… queixavam-se. Queixavam-se por vezes da escassez mais básica e elementar. Nós com soluções “state of the art” tínhamos a convicção que seriam essas as soluções certas para as questões em causa… Muitas vezes estávamos muito longe de uma solução adequada… vender “moto-serras para cortar manteiga”. Contudo não era da moto-serra de que o mercado necessitava. Muitas vezes constatávamos que era apenas de uma faca de manteiga e isso sim resolvia o problema com um valor reconhecidamente aceitável e num tempo razoável. Muitas outras questões estavam em aberto  e que também precisariam de ser resolvidas. Só depois, talvez, faria sentido a tal “moto-serra”.

Hoje em dia estes mercados estão muito mais estruturados. Com clientes cada vez mais exigentes e conhecedores. Provavelmente, depois da confiança ganha, seja o momento de replicarmos os nosso casos de sucesso. Seja agora o momento de envolver e capitalizar a utilização dos recursos bem como seu know how.

Para isso a actividade internacional do grupo Compta reveste-se de vários aspectos que se poderá reputar de interessante dar a conhecer.

Em Angola, onde a actividade se tem desenvolvido nos últimos anos através da Compta Angola – Tecnologias de Informação, S.A., operou-se uma reestruturação de gestão, o que influenciou o modelo de cobertura no terreno bem como o modelo funcional da própria empresa. O objectivo desta mudança teve a ver com a necessidade de reformular a empresa de forma a melhor responder às necessidades que o mercado angolano vai despertando. O foco do modelo de cobertura abrange, além da administração pública, os sectores de telecomunicações, da banca e seguros e dos petróleos. O mercado angolano tem estado sujeito a uma forte evolução nos últimos anos e os paradigmas de fazer negócio têm de acompanhar tal evolução. Foi feito um reforço muito grande a nível das competências técnicas bem como o estabelecimento de novas parcerias e o reforço de outras.

Em Cabo Verde, onde a actividade se desenvolve através da sociedade Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, S.A., foi dada continuidade aos projectos em curso. É um mercado com algumas características próprias mas que permite a preparação de projectos futuros. O cliente mais significativo continua a ser a administração pública. Tem existido alguma actividade na área do sector financeiro, embora ainda de pouca expressão.

Iniciou-se a entrada do Grupo no mercado moçambicano através de parcerias locais. Foram alavancados alguns negócios envolvendo fornecimento de software da área da segurança e foi lançado um projecto na área de ERP – HR, com SAP All-in-one. Em Moçambique foram feitos vários contactos que acabaram por ter, já em 2012, resultados através do desenvolvimento duma parceria empresarial.

Outro aspecto importante foram as missões comerciais que a Compta acompanhou ao Brasil e a Espanha. Estas missões tiveram organização conjunta da IDC e ANETIE e constaram de eventos dirigidos aos CIO do sector financeiro daqueles países. No Brasil houve uma receptividade magnífica ao evento e a Compta captou atenção e interesse na área das infra-estruturas, o que se traduziu em contactos posteriores que acabaram por começar a ser explorados já em 2012. Ainda no Brasil houve alguma actividade comercial no domínio de projectos de videoconferência, a qual culminou com a implementação dum projecto, negócio este que foi liderada por um parceiro local.

Foram feitas prospecções noutras áreas geográficas, tais como México, Colômbia e Peru, com o intuito de divulgar as soluções Compta para a indústria pesada, gestão de portos de carga e gestão de indústria de tratamento de resíduos. Estas visitas tiveram por missão a divulgação dos produtos Compta e a tentativa de estabelecimento de parceria locais. No México registou-se uma receptividade muito positiva neste âmbito por parte de algumas empresas locais por nós visitadas.

Toda esta actividade se tem traduzido em conhecimento enriquecedor que nos permite aos poucos conquistar a confiança destes mercados pela competência e pelo reconhecimento.

Francisco Nunes
Assessor da Administração




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