Internacionalização. Momento zero....

A Conceito nasceu nos anos 80 e resulta de uma vontade de conhecer o “Mundo lá fora” quando a capacidade de internacionalização ainda não era uma forma de sustentar a actividade empresarial. De facto, o Mundo parecia estar à porta, com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia e todo o desenvolvimento económico e ajustamento subsequentes na época. As empresas portuguesas tinham espaço de evolução cá dentro, sendo que os empreendedores mais ávidos de descobrimento, tal como os fundadores da Conceito, puderam desenvolver o seu negócio e constituir empresas sólidas no mercado nacional e que hoje apresentam uma marca de valor reconhecido.

No entanto, o rápido crescimento da economia que permitiu realizar muitos sonhos nos primeiros cinco anos da pós-adesão à C.E., veio a revelar-se um pouco desequilibrado com repercussões sociais a vários níveis. Foi então neste período agridoce de choque positivo, decorrente desta adesão, que foram sustentados os pilares da Conceito. A abertura do sistema financeiro acompanhada de forte entrada de capital e investimento directo estrangeiro permitiu à Conceito saborear as culturas vindas de fora desde os primeiros anos de vida.

Após 30 anos de esforço recompensado, a Conceito a par de muitas outras empresas nacionais deparam-se com oportunidades além-fronteiras que o momento recomenda e as entidades governamentais incentivam. Tendo em conta todos os percalços e socalcos que foram já ultrapassados por um crescimento empresarial sustentado, não será este um meio de acrescentar mais valor a uma marca já criada? Ou será apenas uma questão de sobrevivência?

Cada vez mais somos cidadãos globais, assim como as empresas que por nós são representadas, independentemente das ambições e projectos empresariais futuros. Se pensarmos que na próxima década um cidadão chegará aos 38 anos com uma média de 12 actividades profissionais diferentes, temos de considerar que emigrar fará parte de um processo de aquisição de conhecimentos técnicos diferenciados e consequente desenvolvimento pessoal. Tamanha rotação de emprego será impensável apenas no universo das empresas portuguesas e é imperativo que este fluxo de profissionais seja acompanhado pelas próprias empresas, de modo a conhecer novos mercados potenciais, em linha do que seria a ambição de muitos empresários dos anos 80.       

Seguramente será este o futuro próximo da Conceito, que agora em idade adulta se prepara para enfrentar um novo desafio, sempre com as ideias bem estruturadas e com a certeza de que não perde o “comboio da inovação”.

O serviço por nós prestado que agora também queremos exportar, no âmbito do Business Process Outsourcing de Contabilidade e Fiscalidade, é suportado por um grupo de 130 profissionais altamente qualificados que contam com a experiência diária de gestão de 1000 clientes activos em vários sites localizados em todas as geografias nacionais.

O espírito jovem e a resiliência de condução da Conceito ao longo dos últimos 30 anos conduzirão a que todos os desafios se transformem em oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem, aos níveis nacional e internacional, sempre com um último propósito de prestar um serviço de excelência aos clientes que servimos independentemente da geografia em que operam.

Catarina José
Human Resources & Quality Manager