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fevereiro de 2017 | nº31
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Informa DB

Informação empresarial e a qualidade das decisões

Todos os gestores e empresários sentem a responsabilidade de tomar decisões e sabem que em cada um desses momentos as suas empresas dão um passo na trajetória que, naturalmente, pretendem que seja a mais correta. Todas as suas decisões têm uma consequência real e quase sempre nos resultados das suas empresas.

Da mesma forma que os conceitos e as práticas de qualidade que procuramos introduzir nos processos das empresas e na mentalidade dos seus colaboradores concorrem para a entrega de bens e serviços de excelência, é importante que as decisões dos gestores sejam sustentadas em informação de qualidade, para que possam ser tomadas com confiança.

Grandes referências da gestão, como Michael Porter nos anos 80 ou Peter Drucker na década seguinte, alertavam para a complexidade crescente da gestão empresarial, para o papel que a multiplicação da informação desempenha nessa complexidade e, portanto, para o valor cada vez maior da informação entre todos os ativos das empresas.

Mas talvez nenhum deles pudesse imaginar o crescimento exponencial da informação que entretanto se verificou e que é hoje produzida e que está disponível. Quanto mais informação é produzida, mais relevante se torna extrair dessa enorme quantidade de dados uma legibilidade que ofereça orientações credíveis.

Esta enorme evolução foi acompanhada pela correspondente evolução que protagonizámos na Informa D&B, com a adoção de novos sistemas e plataformas tecnológicas de última geração na atividade de recolha, tratamento, análise e disponibilização de dados. Em Portugal, acompanhamos há mais de 110 anos a forma de fazer negócios e estamos conscientes de que hoje, tal como antes, a informação deve servir sobretudo para reduzir as incertezas e, como tal, oferecer uma vantagem real à gestão.

A capacidade de armazenamento de dados e a grande sofisticação dos softwares analíticos fazem com que a Informa D&B consiga extrair mais conhecimento da imensa quantidade de dados acumulados. Dados aparentemente irrelevantes, quando associados a outros, podem revelar novas abordagens para os processos de negócios, antecipar movimentos de procura ou traçar mais facilmente as necessidades dos consumidores.

O recurso à tecnologia permite-nos hoje produzir, armazenar, organizar e processar informação, transformando-a em conhecimento cada vez mais sofisticado, tornando legíveis dinâmicas e tendências que se escondem por detrás de um gigantesco aglomerado de dados. Mas sei também que, para além da evolução tecnológica, é necessário corresponder com a sensibilidade para trabalhar todos esses dados, categorizando-os de acordo com os temas que dizem respeito à vida de todos os dias das empresas, ou seja, os temas que preocupam realmente os seus gestores.

Para além da complexidade dos dados que exige esta abordagem tecnológica, a própria conjuntura evolui trazendo novas variáveis ou atribuindo um peso diferente a variáveis existentes, de modo a que também estas alterações têm de integrar as análises que produzimos. Foi por esse motivo que a Informa D&B atualizou o modelo de avaliação de risco de failure das empresas, que incorpora as alterações recentes do tecido empresarial português e as variáveis que afetam diretamente a vida das empresas - sejam elas demográficas, financeiras, setoriais ou de litigância.

E fizemo-lo exatamente porque sabemos que um dos aspetos que assume especial importância nas decisões de gestão tem que ver com as relações comerciais entre empresas, especificamente nos créditos comerciais, ou seja, as contas a receber de clientes, que são hoje um dos principais investimentos que as empresas fazem nos seus clientes.

Acompanhámos a evolução do fenómeno empresarial e dos negócios e sabemos que em todos os momentos é a confiança que surge como pedra de toque da gestão. As análises que produzimos sobre as dinâmicas do tecido empresarial, o comportamento das empresas, as suas componentes exportadoras, a sua decomposição setorial ou regional, bem como os perfis de risco das empresas que já referi, são ativos valiosos para transmitir confiança às decisões que gestores e empresários saberão transformar em vantagens competitivas. É nesse momento que esta informação merece o nome de ‘conhecimento’, pois quando os gestores procuram fundamentar os seus atos, sabem que a informação de qualidade se reflete na qualidade das suas decisões. 

Teresa Cardoso de MenezesTeresa Cardoso de Menezes

Diretora geral da Informa D&B

30 de Janeiro 2017



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