Newsletter nº 14 | Outubro 2009 |
Tema em destaque: Evolução da certificação: Ambiente, Segurança e IT Service Management |
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Consultoria e Formação na área da Qualidade, Ambiente, Segurança Alimentar HACCP e Segurança no Trabalho | |||
Easymed - Qualidade do Ar Interior em Edifícios Administrativos As empresas, hoje em dia, estão sediadas em edifícios de escritórios onde os seus funcionários passam uma boa parte da sua vida. Os factores que influenciam a QAI podem ter origem tanto dentro do edifício, como na entrada do ar exterior. São vários os efeitos imediatos da contaminação do ar interior: irritação nos olhos, no nariz e na garganta, fadiga, dores de cabeça e tonturas e o seu aparecimento logo após a exposição depende de diversos factores: idade, historial clínico e susceptibilidade individual, podendo esta última ainda ser afecta pelo número de exposições. Estas queixas, que inicialmente podem apontar para problemas relacionados com a QAI, surgem ou pioram devido a “stressores” ambientais (p.ex. iluminação, ruído e vibrações), ergonómicos e sociológicos (relações entre pares). Certos sintomas são semelhantes aos das constipações ou outras viroses, o que torna difícil a sua associação à exposição da contaminação do ar interior. Desta forma, é importante ter em conta o local e período de tempo em que os sintomas se manifestam para verificar se estão associados ou não a uma QAI não aceitável. Outros efeitos podem surgir após longos períodos de exposição ou até mesmo anos, podendo ser respiratórios, cardíacos ou mesmo oncológicos. Os Decretos-Lei nº 78/2006, nº 79/2006 e nº 80/2006, de 4 de Abril, estabelecem requisitos legais para a promoção da eficiência energética dos edifícios e para o cumprimento de requisitos no âmbito da QAI cuja despreocupação têm levado ao aparecimento de problemas com impacte significativo ao nível da saúde dos ocupantes. Entre outros requisitos, estes diplomas estabelecem a necessidade da monitorização e adequação do conforto ambiental e da QAI à actividade desenvolvida, recorrendo a medições e auditorias regulares, no sentido único de garantir a higiene dos espaços de trabalho e a salvaguarda da saúde dos seus ocupantes. Com estas medidas, pretende-se entre outros factores, a promoção do aumento da produtividade e da qualidade da actividade profissional, assim como a diminuição da probabilidade de disseminação de microrganismos patogénicos. Algumas recomendações:
Ana Margarida Dinis
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