Newsletter nº 13 | Abril 2009 |
Tema em destaque: Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade |
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Consultoria e Formação na área da Qualidade, Ambiente, Segurança Alimentar HACCP e Segurança no Trabalho | |||
WTEM - Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade A Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade são um lugar comum na actualidade. A sua importância para a vida e para a humanidade é tão relevante na cidadania que devemos reflectir sobre a questão e contribuir como seres humanos, quer especificamente pelo conhecimento ou na sociedade onde detemos responsabilidades. Partilho algumas reflexões sobre a Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade, parte de um conjunto ilimitado de variáveis, extensivas ao foro social e à ética, onde se engloba o consumo de recursos naturais, que devem ser interiorizados. Releva-se a consciencialização colectiva na utilização e no uso dos Recursos Energéticos, matéria crucial e actual e que está ao alcance e na compreensão de qualquer ser inteligente. Os recursos energéticos são escassos, devem ser utilizados de uma forma consciente e constituir um designo nas preocupações diárias da HUMANIDADE e apresentar-se como legado para as gerações vindouras. A insensibilidade como se consume os recursos energéticos de origem fóssil, constata-se, diariamente; estão a ser queimados irracionalmente e não sendo infinitos, os extraímos em proporções muito acima do que seria prudente, considerando as reservas quantificados. Consumir ao ritmo actual, levará a depauperação da energia fóssil, a médio prazo, perigoso para a humanidade nos seus aspectos do conforto e bem-estar. A queima dos combustíveis complementarmente trás outras consequências, aumenta a poluição e a degradação do ar na atmosfera. As alterações climatéricas são indícios prováveis e consequentes desse descontrolo e um factor de risco para a propagação de catástrofes. Locais considerados de clima temperado, já se observam condições extremas climatéricas, visibilidade do desrespeito que a HUMANIDADE tem pela vida do planeta. A Comunidade Europeia (CE) atenta aos problemas do ambiente e alterações geopolíticos recentes no controlo da produção e transporte da energia, preocupações de dependência de terceiros, acompanha cuidadosamente o sindroma energético e climático. Como reacção proactiva, a CE tem aprovado Directivas, relevando nas suas preocupações a contenção dos gastos de energia, a introdução de medidas na eficiência energética e na redução da emissão de gases para a atmosfera e incentivando o desenvolvimento de fontes energéticas alternativas. Directivas de conteúdo político e sócio/económico, encoraja a poupança e a racionalidade no uso da energia, fomenta o uso de energias alternativas e, paralelamente, como uma medida social através destas, incentiva a criação de postos de trabalho. As Directivas em parte são consequentes e dão resposta ao acordo de Quioto, que compromete os estados signatários a baixarem, 5% da emissão de gases de efeito de estufa (GEE). Portugal impôs-se assim reduzir a emissão de gases de efeito de estufa, limitando as suas emissões a 27%, relativamente aos valores de emissão de 1990. O PNALE – Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão, no modelo, destaca essencialmente as regras para a emissão GEE para os operadores abrangidos: O PNAEE – Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – 2008-2015 – incide sobre as acções de eficiência energética, que até ao ano de 2015, integre o equivalente à redução de 10% do consumo da energia O controlo destas duas medidas, gases de efeito de estufa e poupança energética, não são totalmente transversais e não são de aplicação específica noutras sectores de actividades. Outras peças legislativas complementares e recentemente publicadas fixam os limites e a aplicabilidade nos sectores: Dos edifícios, para a Qualidade do Ar no seu interior, a regulamentação específica; No Sector produtivo industrial, as orientações para a eficiência energética nas Empresas parametrizadas como grandes consumidoras de energia – SGCIE – Sistema de Gestão dos Consumidores Intensivos de Energia, determina a obrigatoriedade para a existência de Auditorias Energéticas e da execução de Planos de Racionalização – PREn, como na implementação de Planos de Execução e Progresso – REP. Este conjunto de medidas sectoriais, qualidade dos Edifícios e no Sector Produtivo Industrial a eficiência energética, no seu conjunto, são parte dos compromissos assumidos nas metas nacionais, para a redução dos gases de efeito de estufa e dos consumos de energia. Nas energias Alternativas a dinamização e a sua expansão é um dos recursos complementares para a redução do consumo energético, promove-se o aproveitamento dos recursos naturais, o Sol (Painéis Foto voltaicos), o Vento (Eólica), a Geotermia e a hídrica.
Eng. Alvaro Rocha
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