Newsletter nº 13 | Abril 2009 |
Tema em destaque: Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade |
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Energia mudanças de rumo
Portugal é um país com escassos recursos energéticos próprios, nomeadamente, aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energéticas da maioria dos países desenvolvidos. Esta situação de escassez tem conduzido a uma forte taxa de dependência energética do exterior, ou seja a relação entre a energia importada e a energia consumida.
Assim torna-se necessário implementar a produção de energia através de fontes de energia mais limpas e ao mesmo tempo renováveis, bem como aumentar a eficiência da energia consumida. Partindo deste pressuposto, em 2005, a Comissão Europeia apresentou o “Livro Verde sobre a Eficiência Energética”, com o objectivo de posicionar a eficiência energética como uma das prioridades estratégicas a nível da União Europeia. Decorrente desta acção e de uma consulta pública posterior, surgiu em 2006, o “Plano de Acção para a Eficiência Energética”, no qual se encontram identificadas 10 acções prioritárias, nomeadamente: 1 - Rotulagem de aparelhos e equipamentos e normas mínimas de desempenho energético; Este “Plano de Acção para a Eficiência Energética” estima uma redução de 20% no consumo de energia até 2020 equivalente a cerca de 390 Mt equivalente de petróleo que trará grandes benefícios em termos de energia e ambiente. A nível nacional, Portugal já definiu o caminho a seguir em relação ao sector energético, nomeadamente através da “Estratégia Nacional para a Energia” aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros nº. 169/2005, que define oito linhas de orientação: 1 - Prosseguir a liberalização dos mercados do gás natural, da electricidade e dos combustíveis; Estas linhas de orientação traduzem-se em medidas e instrumentos legislativos e regulamentares, que já foram desenvolvidos e começaram a ser adoptados. Agora, é a nossa vez de mudarmos o modo como vemos e pensamos a energia e descobrir onde podemos melhorar o que fazemos com a energia que utilizamos e que até eventualmente podemos produzir.
João Melo
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