Newsletter nº 13 | Abril 2009 |
Tema em destaque: Responsabilidade Social e Intervenção na Comunidade |
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Consultoria e Formação na área da Qualidade, Ambiente, Segurança Alimentar HACCP e Segurança no Trabalho | |||
IPB - O Instituto Politécnico de Bragança incorpora os instrumentos da qualidade na sua gestão O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é uma instituição pública de ensino superior que desenvolve a sua missão em articulação com a sociedade, numa perspectiva de coesão territorial e de afirmação nacional e internacional, incluindo a cooperação transfronteiriça, com vista ao desenvolvimento da Região e do País assente na inovação e na produção e transferência do conhecimento científico e tecnológico. Tem como visão afirmar-se como Escola Politécnica, no sentido pristino do termo, ou seja: uma escola dotada de elevadas competências científicas e tecnológicas, fortemente integrada nas redes internacionais de ciência e tecnologia, mas intrinsecamente orientada para a sua aplicação prática e para o desenvolvimento regional. O IPB integra a rede europeia de Universidades de Ciências Aplicadas (UAS, Universities of Applied Sciences), cujos objectivos incluem a criação de competências profissionalmente orientadas e a integração da investigação aplicada na sua missão. A oferta formativa do IPB é actualmente composta por 19 cursos de especialização tecnológica pós-secundária (CETs), 40 cursos de licenciatura (1º ciclo) e 26 cursos de mestrado (2º ciclo). Esta oferta está totalmente integrada com o Processo de Bolonha e com o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). O IPB assistiu recentemente a um crescimento acentuado da sua população estudantil, rondando, em 2009, os 6700 estudantes. Possui também um programa de internacionalização de reconhecido sucesso, incluindo a mobilidade anual de mais de 400 estudantes e 100 docentes, fruto da colaboração com várias instituições de ensino superior europeias e dos países de língua oficial portuguesa. Os índices de qualidade e capacidade científica, seja no que se refere à qualificação do seu corpo docente e de investigadores, seja quando à produção científica, colocam-no, de forma destacada, na primeira posição do conjunto dos Institutos Politécnicos nacionais. Duas Unidades de Investigação reconhecidas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, um forte dispositivo de apoio ao Empreendedorismo, que incluiu uma incubadora de empresas e uma abrangente parceria regional com este objectivo, revelam a visão que acima se expôs: uma organização de ciência e tecnologia ao serviço do desenvolvimento regional. O Instituto Politécnico de Bragança inclui 5 Escolas, os Serviços Centrais, e os Serviços de Acção Social. A estrutura organizacional do IPB assentou, desde sempre, numa estratégia de optimização dos recursos e de redução de custos. Assim, os serviços Administrativos foram sempre comuns ao conjunto das escolas, procurando-se evitar a sua pulverização. Nos Serviços Centrais, que desenvolvem a generalidade dos processos administrativos do IPB, incluem-se os Serviços Administrativos, Serviços Técnicos, Serviços Académicos, Serviços de Apoio ao Presidente e Serviços de Apoio Geral. Tendo presente esta realidade organizacional, entendeu-se que o desenvolvimento de uma cultura institucional baseada em valores e critérios da Qualidade permitiria construir uma organização mais eficiente e promover uma cultura de exigência, com benefícios a todos os níveis. Pretende-se que a qualidade constitua uma ferramenta de uso quotidiano que permitirá optimizar os processos, seja qual for o nível organizacional ou as funções que desempenhemos. Para atingir este objectivo, de incorporação dos instrumentos qualidade no quotidiano da instituição, decidiu-se implementar um Sistema de Gestão da Qualidade baseado nas normas ISO 9001 restringindo o seu âmbito, numa primeira fase, aos Serviços Centrais do IPB. Este processo que está agora em fase de implementação, sob a orientação da QUALIWORK, embora se tenha revelado mais complexo do que inicialmente se esperava, está, na mesma medida, a traduzir-se numa melhoria interna de dimensão largamente superior ao inicialmente esperado. Todos os procedimentos estão a ser revistos e questionados; tarefas pouco eficientes ou inúteis, anteriormente ocultas, estão agora a revelar-se; contradições internas latentes, mas bem presentes, mostram-se mais claramente; um movimento interno de discussão colectiva e de repensar a organização está a ter lugar; uma focagem no cliente e na eficácia global da organização vai-se incorporando na acção quotidiana e no pensamento estratégico. É este movimento interno, inquestionavelmente positivo, que, apesar das vicissitudes do caminho, nos anima com a certeza dos seus benefícios finais.
Professor Orlando Rodrigues
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