Segurança Alimentar

Após o encerramento compulsivo de padarias, de restaurantes e de outros estabelecimentos comerciais, a discussão sobre a segurança alimentar no nosso país foi relançada.
A falta de higiene na produção, tratamento e manuseamento de produtos alimentares, representa em muitos casos um verdadeiro atentado à saúde pública.
Conforme noticiado numa edição do Público, vários peritos consideram “um milagre” não ter existido, até hoje, uma grande crise de segurança alimentar em Portugal.

O consumidor exige, com razão, um controlo apertado dos locais onde se fabricam e preparam os alimentos. Somente as grandes empresas em Portugal possuem certificações que garantem os seus padrões de qualidade e protegem a sua reputação.

Actualmente, existem vários esquemas de certificação que garantem a segurança dos produtos e são, em muitos casos, um pré requisito para iniciar relações comerciais com as superfícies de grande consumo.
Nos países europeus mais desenvolvidos, com uma população mais atenta às condições de fabrico, à higiene e em alguns até aos aspectos sociais, as empresas reconheceram a importância de manter a confiança do consumidor a longo prazo.
A segurança alimentar não é vista como um custo mas sim como uma ferramenta de marketing e de credibilidade perante a sociedade.

Em Portugal começou-se a dar os primeiros passos nesse sentido. Esperemos que notícias como: “Segurança alimentar: o milagre português” ou “As empresas sabem que a segurança alimentar é essencial para o seu negócio", deixem de aparecer nos tablóides com todos os aspectos negativos para um sector tão importante para a população.

Cláudio Carlos
Union Control