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julho de 2012 | nº22
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A certificação e as decisões em tempos de crise

Quando um organismo de certificação emite um certificado que atesta que, um produto, processo ou serviço de determinada organização está em conformidade com os requisitos de um dado referencial, estamos perante uma certificação.

A proliferação de normas e referenciais não se tem verificado apenas a nível internacional. Existem hoje normas nacionais, de determinados setores de atividade que espelham a necessidade de normalização, melhoria e sistematização de atividades nessas áreas.

Existem certificações que têm tido um crescimento nos últimos tempos, como por exemplo a ISO 27001:2005 para Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, a ISO 10002:2007 para Tratamento de Reclamações e a ISO 50001:2011 para Sistemas de Gestão da Energia. Outras que marcam pela novidade, como a ISO 22716:2007 GMP de Produtos Cosméticos e a EN 15838 aplicável a Customer Contact Centers. Nacionalmente, a NP 4413:2006 para Manutenção de Extintores, a NP 4427:2004 para Gestão de Recursos Humanos, a NP 4457:2007 para Investigação, Desenvolvimento e Inovação, assim como, a produção de Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais, são referenciais que têm os seus seguidores e se afirmam nos seus targets.

Marca de Certificação (genérica) da SGS ICS

Obviamente que os tradicionais Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança continuam a ser o maior número de certificações emitidas.

Com mercados cada vez mais competitivos, com clientes cada vez mais exigentes, com dinâmicas de negociação e interação empresarial mais híbridas, as atenções recaem nos custos e quase sempre na eliminação do considerado desperdício. A crise obviamente que afeta todas as organizações, com ameaças mas também com oportunidades.

Contudo, as decisões dentro das organizações devem ter bem presente o pilar da inteligência organizacional, pois a mesma resume a capacidade de uma organização como um todo reunir informação, inovar, criar conhecimento e atuar efetivamente baseada no conhecimento que ela gerou. Ora, ao limite, este é o princípio de gestão, e o legado de Deming no seu famoso ciclo da melhoria contínua. 

Neste contexto, os Sistemas de Gestão devem ser perspetivados como ferramentas de apoio, cuja implementação e manutenção devem ser muito bem pensadas de forma a que sejam adequados às necessidades das organizações e o retorno do investimento maximizado. Assim, a escolha da(s) norma(s) e do Organismo de Certificação é fundamental.

Já a certificação dos Sistemas de Gestão constitui uma valorização inegável para as organizações e com uma taxa de retorno enorme, dado que o grande investimento se faz na implementação e sendo os processos de auditoria uma pequena percentagem do mesmo.

As certificações, e na sua génese as auditorias e os seus resultados, têm que constituir uma abordagem e olhar sobre a importância das decisões dos gestores, e ajudarem na melhor escolha de entre as alternativas existentes.

As organizações podem ser entendidas como sistemas abertos que interagem com um sistema maior, que é o ambiente empresarial. Este ambiente divide-se em externo e interno, compostos por agentes com interesses diversos em relação à empresa. As empresas necessitam de manter uma integração positiva com esse ambiente, com o intuito de atingir os seus objetivos e de cumprir a sua missão. Ambiente este que é complexo em tempos de agitação económica e social como a atual, sendo difícil para as organizações percecionarem o adequado valor da certificação, quando se deparam com outros problemas de cariz operacional e dúvidas acerca da sustentabilidade dos seus negócios.

No entanto, é essencial lembrar que a certificação é um fator de credibilidade das organizações, pois apresenta contributos para enaltecer uma boa imagem, atrair a confiança dos seus clientes atuais ou potenciais, e igualmente, melhorar o funcionamento nos diversos processos, constituindo um fator motivador, definindo responsabilidades, e auxiliando na redução dos custos como a diminuição de desperdícios, rejeições e reclamações. Fazendo com que haja uma melhoria contínua e levando a um aumento da competitividade e produtividade das organizações.

Neste momento, as organizações que lutam sua pela sobrevivência devem orientar-se e fazer um caminho através da qualidade dos seus produtos e serviços. Não é por acaso que o ditado refere “a lei do mais forte” e não “a lei do mais fraco”. A qualidade fortalece as organizações. É verdade que exige esforço, mas a história evidencia que não é em vão, muito pelo contrário! Adequando o seu valor de mercado, apostando na inovação, respeitando as condições de trabalho e tratando bem o meio ambiente, entre outras vertentes de sustentabilidade, as organizações conseguem reforçar o seu posicionamento no mercado e nas cadeias de valor.

A certificação apoia as organizações nesse percurso. E é assim que queremos que os nossos clientes e parceiros nos vejam, de uma forma próxima, disponíveis para comunicar e ajudar.

Sobre o Grupo SGS (www.sgs.pt)


O Grupo SGS – Société Générale de Surveillance S.A. é a maior organização mundial no domínio da inspeção, verificação, análise e certificação. Com mais de 70.000 colaboradores, a SGS opera uma rede de mais de 1.350 escritórios e laboratórios em todo o mundo.

Presente em Portugal desde 1922, a SGS conta com uma vasta equipa de colaboradores especializados, apoiados por uma rede de modernos laboratórios acreditados nas áreas Agroalimentar, Detergentes, Produtos de Higiene, Cosméticos, Dispositivos Médicos, Ensaios Não Destrutivos, Ambiental e Segurança Ocupacional.

Enquanto Organismo de Certificação, a SGS foi o primeiro a obter a acreditação para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade em 1998. Desde então, sempre liderou o mercado, inovando nos serviços, de acordo com as principais tendências internacionais, nomeadamente na certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente, Segurança Ocupacional, Segurança Alimentar, Responsabilidade Social, Serviços e Produtos, entre outros.

Patrícia Franganito
Diretora do Departamento Comercial
Grupo SGS Portugal



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